segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Medo (s) de escuro na sala escura do Clube de Cinema



O público permaneceu atento, com a respiração oscilante e os olhos fixos na tela.


“O asqueroso toque de pernas de aranha na pele nua...

Ouvir ruídos inexplicáveis durante a noite...

Uma grande casa vazia na qual você sente uma presença ...

A agulha de uma seringa que se aproxima inexoravelmente ...

Uma coisa morta preservada num frasco com formol...

O olhar de um grande cão que mostra os dentes...”

A sinopse do filme Peur(s) Du Noir, ou em português literal “Medo(s) do Escuro” pode dar uma ideia inicial do que foi a sessão que reuniu aproximadamente 70 pessoas no Clube de Cinema do sábado, 19/02.

O filme francês dirigido e roteirizado por Blutch e Charles Burns é de 2007 e reúne cartunistas franceses e americanos. São 06 contos, que traduzem na tela, em traços branco e preto, os piores pesadelos de seus criadores.

O que chama a atenção no filme é a diferença de estilo de grafismo adotado em cada história, o encaixe perfeito de cada quadro. É uma viagem ao mundo da escuridão. Recheado de suspense e terror.

CLUBE DE CINEMA - Um espaço exclusivo para a sétima arte


O Clube de Cinema é um local de difusão, debates, oficinas e outras ações intrínsecas à sétima arte. O projeto para implantação desse espaço concretizou-se em maio de 2010 por iniciativa do gerente do MIS (Museu da Imagem e do Som) Alexandre Brito e conta hoje com aproximadamente 15 voluntários que doam parte de seu tempo ao desenvolvimento de ações culturais ligadas ao cinema. As sessões acontecem quinzenalmente no auditório do MIS (segundo piso do Teatro das Bacabeiras) com exibições que priorizam obras cinematográficas que não tem espaços nos meios comerciais comuns, embora tenham grande potencial como ferramenta reflexiva e de construção do senso crítico em seus espectadores.


O que é o Clube de Cinema?


O espaço funciona exatamente como um cineclube que no dicionário é definido como uma associação que visa à difusão e ao estudo da arte cinematográfica. Mas um cineclube não é apenas isso. Segundo os responsáveis pelo Movimento Cineclubistas do Brasil, três características, quando juntas, são exclusivas dos cineclubes e os distinguem de qualquer outra atividade com cinema e, ao mesmo tempo, abrangem uma ampla gama de formas e ações, que os cineclubes desenvolveram, nos mais diferentes contextos. Duas delas são muito simples e claras, só se encontram, juntas, num cineclube, e não existe cineclube onde essas características não estiverem presentes. A terceira, menos objetiva, deriva das duas primeiras e pode variar bastante de entidade para entidade. São elas:

1. O cineclube não tem fins lucrativos

2. O cineclube tem uma estrutura democrática

3. O cineclube tem um compromisso cultural e ético.

Resumindo, os espaços que funcionam como cineclubes não são apenas para exibições de filmes, mas tem um compromisso social bem maior que é desenvolvido por meios de suas ações. Os cineclubes produzem fatos novos, interferem em suas comunidades, contribuem para mudar consciências e formar opiniões, além de mobilizar pessoas para questões de relevância social.

Em Macapá o Clube de Cinema conta com parceiros como SESC/AP, Univercinema, ABD&C (Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas do Amapá) e FIM (Festival Imagem-Movimento).

Núcleo de Comunicação do FIM - (Mary Paes e Rodrigo Aquiles) http://imagemovimento.org.br
Post original: http://marypaes.blogspot.com/2011/02/depois-deste-filme-vocema.html



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Cinema em debate, cinema na tela


"Cinema em debate" é um evento do curso de Artes Visuais da Unifap, coordenado pela professora Cristiana Nogueira e apoiado pelo Museu da Imagem e do Som do Amapá. Os debates terão como fator motivador temas pertinentes ao cinema e as relações que ele estabelece entre os atores sociais (educação, política, técnica/tecniolotgia etc.). A entrada é franca e os temas abordados são extremamente valiosos.

Serviço:
Dias 17 e 18 de fevereiro
Das 14 às 18
De graça
Auditório do MIS-AP (Segundo piso do Bacabeiras)


Clube de Cinema é o cineclube que aglutina vários agentes do audiovisual amapaense: MIS, Sesc-AP, FIM, Univercima e ABDeC. Neste sábado, a trupe do Clube se reúne para assistir ao filme de animação Medo (s) de Escuro. A película é uma sucessão de histórias de terror infantil animadas por 5 diretores (um para cada história). Vale muito à pena aparecer: a temática é boa, o debate posterior sempre rende discussões interessantes e é de graça.

Serviço:
Dia 19 de fevereiro (sábado)
Das 18:30 às 21
De graça
Auditório do Museu da Imagem e do Som (Segundo piso do Bacabeiras)


sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Clube de Cinema desse sábado, 05.02, homenageia Macapá!

Eis que chega mais um dia de reunir o Clube de Cinema! E essa sessão tem vários atrativos. Como na sexta (04.02) Macapá faz 253, a comemoração se prolonga até sábado e nós, do Clube de Cinema, montamos uma programação dedicada a essa data! Pela primeira fez  teremos uma palestra antes da sessão: Edgar Rodrigues falara sobre “História das salas de cinema de Macapá” e logo depois serão exibidos filmes realizados na terrinha!


Palestra: “História das salas de cinema de Macapá”
Com Edgar Rodrigues


Me dá um abraço (Ficção)
Fernanda (Samara Barbosa) está passando por um momento delicado em sua vida. Sua irmã, Flávia (Adriana Abreu), não suporta mais a rebeldia constante de Fernanda e não percebe o problema pelo qual sua irmã está passando, transformando esse momento delicado d Fernanda em mais uma briga entre irmãs.

Duração: 15'
Roteiro e Direção: Regi Cavaleiro
Ano de Produção: 2010

Hora Satan (Ficção)
Este curta-metragem surgiu seguindo à risca a frase de Glauber Rocha “ uma ideia na cabeça e uma câmera na mão”. Uma única noite de gravação, muita força de vontade, ausência de recursos e pós-produção experimental têm como resultado um suspense legitimamente amapaense. Uma jovem cética se depara com estranhos acontecimentos que a fazem vivenciar situações anormais, levando-a a repensar o seu conceito de fé.

Duração: 7'
Roteiro e Direção: Hedvaldo Silva
Ano de Produção: 2009
Elenco: Etiene Mazze, Hevaldo Silva


Tucuxi – Uma Lenda Amazônica (Ficção)
Criado a partir da II Oficina de Vídeo, ministrada no Sesc, por Joni Bigoo, o filme faz uma incursão na lenda do boto amazônico, contando situações que, simultaneamente, desmitificam-na e a valorizam, através da interpretação primorosa de vários alunos da Oficina, entremeada com a  atuação de nomes famosos do teatro amapaense. História, baseada em um verso da música Andor, de Osmar Junior “ Um  boto veio à cidade, não encontrando inocência voltou pro rio”. E assim, o boto vem à cidade, mas o que encontra confronta e muito com a vida que leva nos interiores. Esta é a forma que o diretor mostra a desvalorização das lendas e, por conseguinte, do conhecimento de nossos antepassados, que são cambiados pelos modismos e culturas trazidas de outras terras, perpetuadas apenas pelos grupos culturais.

Duração: 33'
Roteiro e Direção: Joni Bigoo
Ano de Produção: 1994
Elenco: Airá Santana, Etiene Mazze, Rechene Amin, Sebastian Campos, Mirla Barreto


Macapá: memórias de minha cidade (documentário)
Vídeo realizado pelo projeto “Histórias daqui” desenvolvido pelo Museu da Imagem e do Som que trata da memória do estado do Amapá. O documentário é uma coletânea de depoimentos poéticos sobre a Macapá e as pessoas que a constroem diariamente.


Vídeo Clipes realizados pela produtora Açaímilombra






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