Os três últimos meses foram de muito trabalho para a equipe do Museu da Imagem e do Som (MIS-AP). Foram cinco cursos realizados, mais de cem inscrições e um cineclube criado no que foi a ação mais contundente do MIS em seus três anos de existência.
Oficina de fotografia: as meninas eram a maioria;
logo, logo teremos uma equipe cheia delas rodando filmes pela cidade
Como normalmente a quantidade pode esconder contradições e mesmo pontos negativos, chamamos a atenção dos leitores para o fato de essas ações estarem articuladas entre si: os cursos de direção, roteiro, iluminação, fotografia e produção foram pensados e executados com vistas a qualificar técnicos nas respectivas áreas estratégicas que compõem um produto audiovisual, especialmente quando se trata de ficção, que carece de cursos mais densos e consistentes aqui em nosso estado.
Rodolfo Figueiredo, instrutor de fotografia para cinema,
dando um geral nas cenas gravas no dia anteior
Essas ações garantem que temos a formação de técnicos em audiovisual sendo pensada de maneira articulada. E, para proporcionar a difusão de produtos audiovisuais independentes o MIS, em parceria com o SESC-AP, lançou também o Clube de cinema, que consiste em reuniões quinzenais em forma de cineclube com exibições, palestras, debates e oficinas de formação técnica.
O desafio atual da equipe do MIS é finalizar os trabalhos que foram gerados em cada uma dos cursos e, feito isso, reunir os alunos e instrutores para uma “estréia oficial” dos trabalhos e entrega de certificado para aqueles que tiveram a freqüência mínima nos cursos.
O MIS agradece a imensa ajuda que recebeu dos alunos e instrutores que são co-responsáveis pelo êxito dessas ações e nos estimulam a pensar em iniciativas cada vez mais eficazes para a área do audiovisual e para a cultura de forma ampla do estado do Amapá.
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