segunda-feira, 7 de junho de 2010

Quer saber o que aconteceu?

A reunião de preparação para o Fórum Audiovisual da Amazônia Legal (FAAL), rolou no domingo, 6, na sala do Museu da Imagem e do Som (MIS), 2º piso do Teatro das Bacabeiras. O propósito do encontro foi expandir a organização por parte da galera que curte o audiovisual no Amapá, para que o cenário se fortifique, resulte em produções independentes de qualidade e valorize os talentos locais. O FAAL deverá acontecer em Belém, PA, no período de 09 a 11 de Julho quando serão discutidos temas e propostas que visam a construção de políticas afirmativas para o audiovisual da Amazônia Legal.


 Diretor de Regionalização da Associação Brasileira de Documentarias, Affonso Galindo, que também é documentarista e conhece a realidade do setor na região norte, ministrou palestra sobre o fomento da produção audiovisual organizada e citou os cinco eixos temáticos, que serão abordados no FAAL. Affonso Galindo foi enfático ao discorrer sobre a importância da participação da sociedade civil organizada em movimentos culturais.


“É preciso ter posicionamento, não adianta ficar reclamando em mesa de bar, sobre o que não é feito para melhorar o audiovisual no Amapá. Tem que haver participação maciça da sociedade civil organizada, para que se consolidem as produções independentes no norte, para que deste modo sejam consideradas atuantes e respeitadas em todo o país. Os governos, em todas as esferas são pagos para trabalhar para a população e não o faz sob a alegação de que não existe demanda”, alertou Galindo.

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A presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtametragistas do Amapá, Ana Vidigal, relembrou o episódio em que a cineasta Tizuka Yamasaki esteve no Estado para gravação de um longa metragem, o que segundo ela foi muito combatido pela ABDE/AP, partindo do princípio de que os técnicos locais não puderam tirar proveito disso. “Quando a Tizuka esteve aqui no Amapá, nos mobilizamos não contra as gravações no Estado, muito pelo contrário, nós queremos que as belezas daqui sejam conhecidas mesmo, o que desejamos é tirar proveito dessa passagem rápida, afinal quem não iria querer fazer uma oficina ministrada pela Tizuka? – O mesmo acontece com o filme da Tainá. É preciso que nos mobilizemos para que esta realidade mude.” disse Ana.


O gerente do MIS, Alexandre Brito, discorreu sobre o processo de implantação do Núcleo de Produção Digital (NPD), do que essa iniciativa representa para os produtores independentes do Amapá e do quanto o MIS está se empenhando para que o NPD seja efetivado no Amapá.


Ao final da reunião, foram formados grupos de trabalho que têm a responsabilidade de elaborar propostas sobre cada um dos eixos temáticos e apresentá-las dia 20.06.2010, data da próxima reunião do audiovisual amapaense, na qual serão escolhidos também os dez delegados que representarão o Amapá no FAAL.


E para você que perdeu esta, um recado: Sentimos sua falta.
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