Foi uma boa mostra, com o bônus da exibição do curta "A maior flor do Mundo" também inspirado na obra de Saramago. No filme principal do dia o público se deliciou com as pérolas de sabedoria do casal ibérico José Saramago e Pilar Del Rio, em fatos cotidianos, triviais e complexos de suas vidas.
Biográfico
e ‘desassossegador’ o filme nos remete ao princípio mais fundamental do
audiovisual que é a comunicação. Eles (José e Pilar) se fazem entender pelas ações,
incansáveis, em busca da beleza que ainda resta a humanidade. Dessa forma ao
final da sessão o público extasiado comentou sobre este lado oculto do
literário que caminhou a passos largos pela sétima arte.
Assim
como em “Janela da Alma” no qual o Nobel presenteia esta classe de falantes (lusófonos)
com a oportunidade única de ouvir e ver em língua materna conteúdos universais, em suas palavras, tão simplesmente articulados.
Outrossim, a segunda protagonista do Filme, Pilar, aparece como a mulher por trás do homem
e se revela como a companheira a seu lado, seu Pilar, Amor e Vida. Que continua
Saramago em sua Fundação e mesmo antes dela, mesmo depois dele, um romance
verdadeiro a ser contado e visto. Belíssimo.
Amei o filme! Como comentei no diálogo após o filme, achei intenso e verdadeiro.
ResponderExcluirComo muitos citaram, Saramago nos ensina que quando muitos pensam que estão na fase final da vida, outros entendem que não há fase para se viver, para aprender e para amar.