por Mary Paes
O Coletivo AP Quadrinhos traz para o II Encontro Amapaense de História
em Quadrinhos, o cartunista Paulo Emmanuel. Ele vem apresentar um pouco do seu
trabalho durante a palestra intitulada Quadrinhista brasileiro: uma profissão
ou uma aventura?
Leitor assíduo de HQ desde os anos 70, Paulo Emmanuel publicou sua
primeira charge em 1985, de lá pra cá, desenvolveu um longo currículo. Ele já
trabalhou com o também cartunista, Ronaldo Rony, editor chefe da revista
Mixtureba Comix, com quem mantem uma amizade de longa data. Com talento de
sobra para o humor, no início da carreira, produzia charges e cartuns. Não demorou muito, e já estava participando
de salões de humor, publicando na Europa, especificamente na Bélgica, em Knokke Heist e
ganhando algumas menções honrosas.
Segundo o próprio, com o tempo a charge e o cartum já não bastavam para
extravasar o turbilhão de ideias que tomavam conta da sua mente, ele precisava
de mais... então descobriu que a HQ preenchia essa lacuna e investiu no
underground, publicando fanzines “Tive a ideia de lançar um zine e o primeiro
foi batizado de “Pentelho”. Curiosamente a imprensa não publicava o nome
do meu fanzine, considerava impróprio e grafava "a revista “P....” . Paulo
é um cara do bem que vê a vida com traços e textos bem humorados. As obras de
sua autoria, grifadas por ele mesmo, como as de relevância em sua carreira são:
- Participação
na revista Mil Perigos (1990,
SP);
- Zambrazine (1991, projeto Zambra);
- HQ Qualé o Pó (1993), uma
parceria com o cartunista paulistano, Hércules. Depois deste trabalho,
Paulo Emmanuel passou a ser colaborador da MAD;
- Malagueta
(1997);
- OUTUBRO (1996), ou “Para aquelas que se chamam Flávia” (nome original
dado pelo o autor do texto, o cartunista Ronaldo Rony);
- Hq O Bálsamo (1998), texto de Fernando Canto, ainda inédito.
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